Aliados do governador Carlos Brandão (PSB) comemoraram a decisão do União Brasil que decidiu, na última sexta-feira (5) em convenção partidária, não coligar com nenhum candidato ao governo no Maranhão. No entanto, além de não favorecer o projeto do mandatário governista, a decisão acabou mostrando a fragilidade do socialista na articulação politica.
Juscelino Filho, primeiro vice-presidente e Pedro Lucas Fernandes, secretário-geral da sigla, tinham pontos de vistas divergentes, mas para não desagradar aos filiados locais, o comando nacional decidiu pela neutralidade no estado.
O problema, entretanto, é que o Palácio dos Leões tinha feito um alto investimento para atrair a legenda: abriu o governo para lideranças locais e até nomeou um secretário a pedido do deputado Pedro Lucas.
A aposta não deu retorno suficiente, pois para quem dava como certo a presença do UB em seu palanque, a neutralidade virou uma verdadeira frustração e acabou reforçando o ditado popular que diz: “se tamanho contasse alguma coisa, o elefante seria o dono do circo”
Desunião Brasil
Além disso, o fato também comprovou que o União Brasil poderá se transformar, no próximo ano, no “Desunião Brasil”, com tantos interesses repartidos entre seus membros.
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