A assessoria da influenciadora digital Tainá Sousa divulgou, na tarde deste sábado (2), uma nota contestando as informações divulgadas após a prisão da investigada, que é acusada de supostamente planejar um ataque contra autoridades públicas. Segundo o comunicado, a prisão foi decidida com base na avaliação de uma conversa entre Tainá e um “pai”, que a polícia interpretou como um possível esquema criminoso.  

Conforme a nota, o diálogo ocorreu com um pai de santo — e não com o pai biológico da influenciadora —, no âmbito de rituais de matriz africana. A assessoria declara que o delegado encarregado da investigação não solicitou ações contra o pai de santo e que as mensagens se referiam a proteção espiritual, e não a ameaças.  

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O texto afirma que associar o diálogo a uma suposta trama criminosa é um erro e um grave desrespeito à liberdade religiosa e ao Estado laico. Além disso, ressalta que a menção a “trabalhos” espirituais não pode ser considerada uma conduta criminosa.   

“Se toda pessoa que mencionar ‘trabalhos’ for tratada como criminosa, o que está em curso é a criminalização da fé e o desrespeito ao Estado laico”, completou o comunicado.  

A defesa também ressalta que o pai de santo citado não é investigado e que nenhuma medida judicial foi adotada contra ele, pois não há elementos que indiquem crime. Tainá, segundo a nota, nega com veemência qualquer intenção de atentar contra a vida de autoridades.  

Por fim, a influenciadora afirma confiar no Poder Judiciário e espera que os fatos sejam esclarecidos, levando à revogação da prisão e ao reconhecimento da improcedência das acusações.  

O delegado Pedro Henrique Hottes Adão, chefe do Departamento de Combate a Crimes Tecnológicos (DCCT), comunicou ao juiz Ernesto Guimarães Alves (Turma Recursal), que responde pelo plantão judicial criminal deste final de semana, sobre a prisão de Tainá Sousa, ocorrida nesta sexta-feira, 1º/8. Eis a íntegra – (21 KB) 

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