Vice Maria Etelvina foi empossada como prefeita após pedido de licença médica do prefeito eleito, João Vitor Xavier, em Igarapé Grande — Foto: Arquivo pessoal

A Câmara Municipal de Vereadores de Igarapé Grande, a cerca de 311 km de São Luís, aceitou o pedido de licença médica do prefeito João Vitor Xavier (PDT), que assumiu ter matado a tiros o policial militar Geidson Thiago da Silva, no município de Trizidela do Vale, no último domingo (6).

A decisão aconteceu em sessão ocorrida na manhã desta quarta-feira (9), quando também foi empossada a vice, Maria Etelvina.

Após o crime, o prefeito João Vitor pediu a licença médica para cuidar de sua defesa e para ‘tratamentos psiquiátricos’. O afastamento é pelo período de 125 dias (pouco mais de quatro meses), podendo ser interrompido com seu retorno a qualquer momento. Durante a licença, João Vitor vai continuar recebendo mensalmente o salário como prefeito, de R$ 13.256,08 (líquido).

No documento, o prefeito alega que está “profundamente abalado (…), circunstância que demanda cuidados médicos específicos, sobretudo por ser um paciente bariátrico”, disse.

O prefeito responde pelo crime em liberdade. A Polícia Civil pediu à Justiça que ele seja preso preventivamente, mas o pedido foi redistribuído pelo desembargador Jorge Rachid, do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA), alegando que o Órgão Especial da Corte não tem competência para julgar o caso neste momento, sendo encaminhado para uma das Câmaras Criminais.

Na última segunda (7), após estar sendo procurado pela polícia, João se apresentou espontaneamente na Delegacia de Presidente Dutra, prestou depoimento e foi liberado.

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