Marlon Botão diz que passe livre estudantil é direito à mobilidade e à educação / Foto: Leonardo Mendonça

O vereador Marlon Botão Filho (PSB), voltou a destacar a importância da implantação do Passe Livre Estudantil em São Luís, durante um bate-papo com a Agência Câmara, responsável pela publicação de notícias do Legislativo ludovicense. A conversa integra uma sequência de entrevistas que a Comunicação da Casa conduzirá com os parlamentares que presidem comissões.

Na oportunidade, o parlamentar, que comanda a Comissão Especial do Passe Livre na Câmara Municipal, declarou que o passe livre assegura direitos relacionados à mobilidade e à educação.

No bate-papo, Botão cita duas razões para a necessidade imediata de implementar a proposta. A primeira é a luta contra a evasão escolar, e a segunda é a necessidade de investir em educação para que os jovens possam ter um futuro mais promissor.

O vereador também falou sobre a visita que o colegiado fez a Fortaleza em busca de experiências para implementar o passe livre na cidade. Na capital cearense, o passe livre implementado em 2023 tem um custo anual de R$ 23 milhões e beneficia 283 mil estudantes que usam a carteira estudantil.

O montante é significativamente menor do que os R$ 50 milhões que a Prefeitura de São Luís desembolsou apenas em fevereiro deste ano para subsidiar empresas de ônibus. Marlon comentou essa disparidade e assegurou que a capital maranhense apresenta uma situação financeira sólida o suficiente para custear o passe livre.

Confira a entrevista completa:

A maioria dos eleitores da capital maranhense respondeu sim ao Passe Livre Estudantil durante o primeiro turno das eleições de 2024. Com o resultado, a gratuidade do transporte público para estudantes foi levada à Câmara Municipal em 2025. Como a implantação desta importante política pública vem sendo conduzida pela Casa?

 

Vereador, o senhor define o Passe Livre Estudantil como um “direito à mobilidade e à educação”. Quais seriam as vantagens do beneficio? Como essa política pública pode elevar o desempenho escolar e melhorar a situação financeira das famílias? 

 

A Câmara Municipal criou a Comissão Especial do Passe Livre Estudantil com o objetivo de avaliar a possibilidade de implementar esse benefício na capital. O grupo já realizou algum estudo de viabilidade técnica, financeira e jurídica para a efetivação da política pública?

 

Os membros do colegiado visitaram a cidade de Fortaleza (CE), uma das capitais que já adotou o Passe Livre Estudantil no país. Quais experiências adquiriram durante essa agenda de compromissos na capital cearense?

 

Estimativas divulgadas pelo jornal Diário do Nordeste apontam que o passe livre estudantil em Fortaleza custa R$ 23 milhões por ano. O valor é bem inferior aos R$ 50 milhões que a Prefeitura de São Luís pagou em fevereiro para subsidiar empresas de ônibus. Levando em conta essa disparidade, seria possível dizer que a capital maranhense teria condições adequadas para implantar essa política pública?

 

Existe alguma sugestão ou proposta em análise que visa romper com o modelo tradicional de financiamento do transporte público. Como o senhor avalia uma mudança de paradigma que visa transferir o custeio do usuário individual para um fundo coletivo? 

 

A Frente do Passe Livre acionou a Prefeitura de São Luís para que seja implementado o passe livre para estudantes da capital. Agora, num prazo de 30 dias, tanto a Prefeitura quanto a MOB (que é responsável pelo transporte semiurbano) devem se manifestar na ação. No seu ponto de vista, como essa medida pode contribuir nesse debate?

 

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