Em nota publicada nesta quarta-feira, 29, o presidente do Funpresv – Fundo de Previdência dos Servidores Públicos Municipais de Presidente Vargas, José Carlos Sousa Aguiar, classificou como ‘fake news’ a acusação do advogado Diogo Viana sobre o ‘desaparecimento’ de mais de R$ 1 milhão das contas do fundo.
Para sustentar essa afirmação, o dirigente do Funpresv aponta que os números das contas comparadas são distintos. Não são, conforme constatou o blog do Isaías Rocha após realizar uma checagem usando serviço de ‘fact-checking’, que é uma ferramenta de verificação de conteúdos.
Segue nota oficial do órgão:
O comunicado afirma ainda que o fundo vem sendo gerenciado com muita responsabilidade. Contudo, ao acessar o site do Funpresv para examinar a Avaliação Atuarial — um estudo técnico que analisa a saúde financeira de um regime próprio de previdência social, estimando os fundos necessários para assegurar o pagamento de benefícios futuros — notamos que essas informações não estavam disponíveis, conforme imagem em anexo.
Comunicado reforça denúncia
Nas redes sociais, Diogo Viana contestou as alegações e reiterou sua denúncia, agora oficialmente confirmada por meio de uma nota oficial do responsável pelo fundo de previdência social dos aposentados, pensionistas e servidores públicos.
De acordo com o advogado, o extrato postado pelo dirigente do Funspresv tenta mais uma vez enganar os servidores presvarguenses, pois se refere a outubro de 2025, enquanto sua denúncia diz respeito ao mês de dezembro de 2024.
Duas perguntas sem respostas
“Em dezembro de 2024, o saldo da conta despencou para R$ 27.550,00. Por que os extratos do período em questão não foram apresentados? O desaparecimento do dinheiro que citei não ocorreu em outubro de 2025, mas sim em dezembro de 2024”, esclareceu.
O advogado fez ainda outro importante questionamento. Segundo ele, se o ex-prefeito Wellington Uchôa deixou R$ 1.354.000,00, onde está o valor que a atual prefeita deveria ter recolhido ao longo de todo o primeiro mandato?
Rompo pode superar R$ 3 milhões
“A verdade é simples: ao final do primeiro mandato, ela esgotou a conta e agora tenta reabastecê-la. No entanto, cometeu um crime, pois, se o dinheiro tivesse sido mantido e recolhido corretamente, o saldo atual deveria ser superior a R$ 3 milhões”, concluiu.
Prestação de contas pode esclarecer
O blog de Isaías Rocha irá examinar o processo de prestação de contas da prefeitura presvarguense, enviado ao Tribunal de Contas do Estado (TCE) pela prefeita Fabiana Mendes, a fim de verificar os extratos vinculados ao Funpresv. Isso pode ajudar a esclarecer ainda mais a grave denúncia apresentada hoje, que envolve um possível colapso do fundo, o que poderia até comprometer as aposentadorias dos funcionários.
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