Tainá Sousa é influenciadora em São Luís e apontada como líder de um esquema criminoso — Foto: Arquivo pessoal

A Polícia Civil do Maranhão prendeu, na tarde desta sexta-feira (1º), em São Luís, influenciadora digital Tainá Sousa, investigada por liderar um grupo criminoso responsável pela promoção de jogos de azar e pela lavagem de dinheiro proveniente dessas atividades ilegais.

A prisão foi realizada pela Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic), com base em um mandado de prisão preventiva. A decisão foi do juiz Ernesto Guimarães Alves (Turma Recursal), que responde pelo plantão judicial criminal deste final de semana. Eis a íntegra – (21 KB)

A investigação faz parte da Operação Dinheiro Sujo, deflagrada na última quarta-feira (30), e apontou que a suspeita, identificada como Taíná, elaborou uma lista com nomes de autoridades públicas e profissionais da imprensa que estariam marcados para morrer. Segundo a Polícia, os citados atuam de forma ativa no combate aos jogos ilegais, especialmente o popular “Jogo do Tigrinho”, o que teria motivado os planos da influenciadora.

De acordo com a Polícia Civil, Taíná já responde a processos judiciais por outros crimes. Em uma ação criminal, ela figura como ré por furtos continuados, após usar um cartão de crédito pertencente a uma pessoa falecida para realizar diversas compras no mesmo dia do óbito. Ela confessou os crimes e firmou acordo de não persecução penal, tendo o processo sido suspenso provisoriamente.

Além disso, a investigada também é alvo de um inquérito por maus-tratos a animais e incitação ao crime. As denúncias indicam que ela ofereceu bebidas alcoólicas e energéticas ao próprio cão de estimação, filmou a ação e publicou nas redes sociais.

Os nomes contidos na suposta lista elaborada por Taíná não foram divulgados oficialmente. A Polícia afirma que todos os alvos têm histórico de enfrentamento aos jogos de azar e estariam sendo ameaçados por representarem um risco à lucratividade do grupo criminoso.

A suspeita foi levada para o sistema penitenciário, onde permanecerá à disposição da Justiça.

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