
Comitiva do Maranhão participa, nesta quinta-feira (17), em Vitória (ES), da “Global Policy Dialogue”, evento preparatório para a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP30), que será realizada em novembro deste ano, em Belém (PA). O encontro reúne representantes de 15 países e de vários estados brasileiros.
Com o tema “Promovendo o financiamento climático e transições justas no caminho até a COP30”, o evento debate estratégias de desenvolvimento sustentável, financiamento climático e cooperação internacional. A delegação maranhense é liderada pelo governador Carlos Brandão, que também representa o Consórcio Interestadual da Amazônia Legal.
Durante o encontro, Brandão apresentou políticas públicas adotadas no estado, como os programas Floresta Viva, Maranhão Sem Queimadas, Terras Para Elas e Paz no Campo, destacando que algumas iniciativas, como o “Terras Para Elas”, foram aprovadas por organismos internacionais, incluindo a ONU.
INICIATIVAS EM FOCO
Acompanhado pelo secretário estadual de Meio Ambiente, Pedro Chagas, e pelo presidente do Iterma, Anderson Ferreira, Brandão ressaltou que o Maranhão tem buscado soluções práticas para os desafios climáticos. Os programas apresentados foram apontados como referências por financiadores internacionais presentes no evento.
Pedro Chagas afirmou que os programas maranhenses são vistos como exemplo por organismos internacionais. Ferreira destacou que a presença no encontro pode resultar em novas parcerias e captação de recursos para ampliar ações no estado.
O anfitrião do evento, governador do Espírito Santo e presidente do Consórcio Brasil Verde, Renato Casagrande, enfatizou a necessidade de financiamento para viabilizar políticas ambientais inovadoras em estados brasileiros.
IMPACTO ECONÔMICO DAS AÇÕES CLIMÁTICAS
O presidente da COP30, embaixador André Corrêa do Lago, reforçou que o enfrentamento às mudanças climáticas gera benefícios econômicos, como geração de emprego e desenvolvimento sustentável.
Carlos Brandão defendeu, ainda, a criação de uma taxa global para grandes empresas poluidoras, com o objetivo de financiar programas ambientais nos países que preservam grandes áreas florestais e apresentam altos índices de pobreza.
“É fundamental garantir atividades sustentáveis com financiamento adequado. Onde há grandes florestas, há também grandes índices de pobreza. É justo que as grandes poluidoras contribuam para soluções efetivas”, afirmou.
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