Em vídeo de seis minutos publicado nas redes sociais na noite deste sábado, Marcus Brandão, irmão e principal articulador do governador Carlos Brandão (PSB), relatou a crise que levou ao rompimento com o vice-governador Felipe Camarão (PT).
Presidente estadual do MDB, Marcus disse ter tentado “de todas as formas” evitar a ruptura, mas responsabilizou Camarão por não conter aliados que, segundo ele, agiram com “revolta” e “instinto de perseguição” contra o governador. Afirmou ainda que o petista “não teve voz altiva para controlar o grupo”, o que teria permitido a escalada de ameaças e pressões.
O irmão do governador acusou o ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF, e integrantes de seu grupo político de articularem, no Judiciário, a saída de Carlos Brandão do cargo. Segundo ele, haveria rumores sobre um afastamento por 90 dias, renovado pelo apoio de outro ministro do Superior Tribunal de Justiça, mesmo sem fatos concretos que justificassem a medida.
Marcus também mencionou suposta produção de provas falsas, espionagem contra a gestão estadual e acesso irregular a sistemas internos do Executivo. Disse que um assessor de Dino teria acessado 130 vezes, em um único dia, um computador do Estado com senha que deveria estar bloqueada, repassando informações sigilosas a opositores.
“Não se trata de uma briga normal”, afirmou Marcus, acusando o grupo rival de prever decisões judiciais e movimentações processuais antes mesmo de seu protocolo. Para ele, o cenário envolve “denúncias fabricadas” e manobras que extrapolam o embate político tradicional.
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