O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nessa segunda-feira (13) que a defesa de Antônio José Santos Saraiva, conhecido como “Sarneyzinho do Maranhão”, preste esclarecimentos em cinco sobre o descumprimento de medidas cautelares.

Segundo o blog do Isaías Rocha apurou, na última sexta-feira (10), a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária do Estado do Maranhão forneceu dados sobre violações das medidas cautelares previamente estabelecidas pelo ministro.

Conforme as informações, as infrações mais significativas, descritas no ofício nº 5727/2025 SME/SAMOD/SEAP, incluem violações constatadas nos seguintes períodos: das 18h36min às 20h04min do dia 02/08/2025; das 19h21min do dia 10/08/2025 às 06h00min do dia 11/08/2025; e das 20h20min do dia 14/08/2025 às 06h00min do dia 15/08/2025.

Em março do ano passado, ao ser colocado em liberdade provisória, Moraes estabeleceu a “Sarneyzinho” uma série de medidas cautelares, como uso de tornozeleira eletrônica e ficar em casa no período noturno e nos finais de semana.

Na ocasião, o ministro alertou que “o descumprimento de qualquer uma das medidas cautelares implicará sua revogação e na decretação imediata da prisão preventiva”.

“Sarneyzinho” estava preso desde dezembro de 2022, quando foi detido pela Polícia Federal (PF), no município maranhense de Dom Pedro, a 324 km de São Luís. Além de instigar crimes contra a vida de policiais e ministros, ele também tentou promover discriminação e preconceito contra pessoas do Nordeste e de Minas Gerais, por supostamente terem apoiado a candidatura à presidência.

Ele também incitou, nesse contexto, a hostilidade das Forças Armadas em relação ao Poder Executivo, especialmente ao governo em formação. A prisão de Antônio José aconteceu após um pedido do Ministério Público Federal (MPF), devido a uma representação feita contra ele, pelo senador Randolfe Rodrigues (REDE), do Amapá.

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AP 2408

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