A Polícia Federal irá apurar o caso do prefeito de Centro Novo do Maranhão, Júnior Garimpeiro (PSDB), preso na quarta-feira (12) junto com mais três indivíduos no município de Confresa (a 1.160 km a nordeste de Cuiabá), por envolvimento na extração e transporte ilegal de ouro e outros minérios. A transferência do inquérito ocorre considerando o crime contra ordem econômica (Lei n. 8176/91) de competência da União.

O encaminhamento do caso foi solicitado pela Polícia Civil de Mato Grosso ao Poder Judiciário, conforme informações do Gazeta Digital. O prefeito maranhense foi conduzido à Delegacia de Confresa, onde foi autuado em flagrante, junto aos outros ocupantes do veículo, sendo dois homens e uma mulher de 21 ano.

Segundo informações do boletim de ocorrências, o grupo foi abordado em uma caminhonete Ranger Preta durante fiscalização da Polícia Militar na MT-430. Os ocupantes do veículo demonstraram nervosismo e versões contraditórias sobre a sua origem e destino. Um deles citou que vinham de uma região de garimpo em Paranaíta.

Durante checagem, foi verificado que um deles, que se identificou como prefeito de uma cidade no Maranhão, tinha passagem por crime de usurpação de bens da União, por extração irregular de recursos minerais. Em busca veicular, foram localizados na carroceria diversos sacos com material terroso e pedregoso, semelhante a minério. Além disso, foi encontrado um saco plástico com pequenos fragmentos amarelados, semelhante a ouro.

Com isso, o grupo foi conduzido até a 27ª Companhia Independente de Polícia Militar de Confresa, onde com um detector de metais, as suspeitas de se tratar de minério foram reforçadas. Um perito da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) compareceu ao local e acompanhou os procedimentos e orientou enviar o material para perícia em Cuiabá.

Também foram apreendidas notas fiscais de combustível, lonas plásticas, apostila com nomes e informações em idioma indígena e um GPS de alta precisão. Dois ocupantes confessaram trabalhar em garimpo, sendo um deles indígena, levantando suspeitas de exploração mineral em território indígena.

Os suspeitos foram apresentados na Delegacia de Polícia Civil de Confresa.

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