
O advogado Francimar Reis dos Santos, que defendia o casal detido pela Polícia Federal sob suspeita de lavagem de dinheiro — após o saque de R$ 700 mil em uma agência de Zé Doca, optou por deixar o caso.
O auto de prisão em flagrante tramita na 1ª Vara Criminal Federal. Contudo, no sistema Processo Judicial Eletrônico (PJe) do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), o status do defensor já é exibido como ‘inativo’, conforme dados em anexo.
De acordo com ato publicado no Diário Oficial do Município (DOM), o causídico foi nomeado como procurador da cidade pedrorosariense em 2 de janeiro deste ano. A portaria nº 12/2025 foi assinada pelo prefeito Toca Serra (PCdoB), sendo subscrita pelo Chefe de Gabinete, Hélio Trindade Meireles.
Segundo o blog do Isaías Rocha apurou, ao ser questionada em depoimento à PF sobre a razão pela qual o procurador do município estava atuando em sua defesa, a beneficiária do Bolsa Família e sócia da empresa com R$ 6,2 milhões em contratos com prefeituras maranhenses, declarou que quem acionou o defensor foi seu irmão Elinilson de Sousa Silva.
Durante a abordagem policial, quando indagada sobre o propósito do saque em dinheiro, Tatiele Silva disse aos agentes, inicialmente, que o dinheiro seria para ressarcir os beneficiários do Bolsa Família na cidade pedrorosariense, embora não tenha esclarecido como esses pagamentos seriam feitos. Depois, afirmou que o dinheiro seria usado para pagar boletos vinculados ao seu estabelecimento comercial.
O marido dela, contudo, forneceu versões contraditórias sobre a origem e o destino do dinheiro, afirmando inicialmente que se tratava de valores oriundos de um financiamento bancário. Em razão das inconsistências e dos evidentes sinais de ocultação da origem ilícita dos fundos, os envolvidos foram presos em flagrante.
A liberdade provisória da empresária foi autorizada pela justiça no final da tarde de ontem.
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