O deputado federal Rubens Pereira Júnior (PT-MA) reafirmou nesta segunda-feira (13) ter sido alvo de uma gravação ilegal, que estaria sendo divulgada de forma editada e descontextualizada para fins políticos. A manifestação foi feita por meio de uma sequência de publicações nas redes sociais, nas quais o parlamentar afirmou que o caso representa uma “especulação criminosa” e defendeu a abertura de investigação pela Polícia Federal.

A acusação surgiu após o deputado federal Márcio Jerry (PCdoB) ter feito declarações sobre o uso político da Polícia Civil do Maranhão. Rubens, filho do secretário de Articulação Política do governo Carlos Brandão, Rubens Pereira, descreveu o incidente nas redes sociais como uma “especulação criminosa” e pediu uma investigação sobre o assunto.

Autor da solicitação, junto com o deputado federal Márcio Jerry (PCdoB), ao presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos), para que o caso fosse enviado à PF, ele se absteve de fazer novos comentários sobre o vazamento de dados do inquérito da Polícia Civil do MA, após a SSP-MA classificar a resposta dos parlamentares como “insinuações”.

Segundo Rubens Júnior, ele foi procurado na semana passada por uma repórter que disse ter tido acesso a um áudio de uma conversa realizada na sede do Governo do Maranhão, na qual ele seria um dos interlocutores. O deputado relatou ter solicitado acesso ao conteúdo integral da gravação ou à degravação completa antes de se pronunciar, mas afirmou que o material não foi entregue. Ainda assim, a reportagem teria sido publicada com base apenas em trechos e em uma nota enviada por sua assessoria.

“Gravação ambiental só pode existir com autorização judicial e pedido do Ministério Público ou da Polícia. Não é legal apenas porque teve como alvo um deputado. Sem mandado, é ilegal contra qualquer cidadão”, destacou o parlamentar. Ele também afirmou que não se pode normalizar o uso de espionagem clandestina como instrumento de disputa política, defendendo que o episódio seja devidamente apurado pelas autoridades.

Rubens Júnior disse ver o caso dentro de um cenário político delicado no Maranhão, mas reafirmou que sempre atuou “como uma ponte entre diversos campos, pautado pela ética e pela legalidade”. O deputado acrescentou que, apesar dos ataques sofridos, continuará defendendo o diálogo e o respeito às instituições democráticas.

Diante da gravidade das denúncias, o petista informou que pediu ao presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, deputado Hugo Motta, que o caso seja encaminhado à Polícia Federal para apuração. “Quero ter a consciência limpa de quem sempre agiu dentro da lei e da ética, e que tenha a tranquilidade de ver a federalização da investigação”, concluiu.

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