Na semana passada, o deputado estadual Adelmo Soares (PSB) foi alvo de duras críticas ao sugerir que o PCdoB abdicasse dos quase 300 cargos que ocupam no governo.
De acordo com o Imirante.com, o tom dos embates entre governistas e os governistas de oposição na Assembleia Legislativa, foi tão alto que o ministro Flávio Dino, do STF, foi comparado a Jesus Cristo, que foi “traído” e teve seu nome “negado por três vezes”.
“Mas, afinal, porque tal revolta por uma simples sugestão de entregar os cargos comissionados que os comunistas têm no governo? Por que, pelo que dizem os governistas de oposição, a Secretaria Estadual de Cidades (Secid) não tem estrutura alguma”, escreveu a página eletrônica.
O site também destaca um Levantamento no portal da Transparência do governo mostrando que a Secid tem 280 cargos comissionados em sua estrutura, que é de total domínio do deputado federal, Márcio Jerry (PCdoB). Segundo a publicação, os cargos dados para os governistas de oposição não terminam por aí.
“Na Secretaria de Articulação Política, por exemplo, são 20 cargos ocupados por indicados do grupinho. No Hospital Aquiles Lisboa são 150 indicações dos governistas de oposição. Tem outros 53 na área da Saúde que são atribuídos ao deputado Carlos Lula (PSB), que negou à coluna ter qualquer indicado ainda no governo. Agerp são 30 cargos e na Educação, 60 indicações”, disse mais um trecho da publicação.
Cargos em números
Além disso, a página ressalta que, considerando mais de 500 cargos comissionados (excluindo os da saúde, que possuem carteira assinada), é compreensível a necessidade de intensificar as críticas aos governistas que ousam mencionar a entrega de cargos.
“Mas para além do debate de quem está correto ou não sobre entregar cargo comissionado, o mais relevante é entender como a estrutura pública é usada abertamente para os político se manterem no poder, fazerem jogos de toma lá da cá e o governo conseguir aprovar o que bem entender na Assembleia Legislativa”, completou.
“Nunca é “pelo povo do Maranhão”. A traição é por falta de mais e mais espaços de poder. É pelo uso dos espaços dados sem entregar a subserviência ao Palácio dos Leões”, concluiu.
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